Ah! Essa tal de “Ricota”.
Fomos apresentados
há pouco tempo. Não foi aquele amor a primeira mordida. Mas rolou uma simpatia.
Aquele jeito quietinho dela, branquinha e porosa, ali parada, me olhando,
cativou demais.
Mas já no primeiro
encontro, veio a surpresa. A ricota, não tem gosto ou tem gosto de “Ricota”.
Então, eu pensei.
Desse jeito, a
ricota vai morrer só.
Que ledo engano! A
ricota, ta sempre bem acompanhada.
Eu já vi ricota em
saladas, em pratos chiques, em sanduíches coloridos, sempre se achando a estrela do espetáculo
gastronômico.
Mas confesso, gostei do simples contraste da alva ricota com a negritude do pão integral.
A ricota não é doce
e nem salgada.
Não embucha e nem deixa o estomago vazio.
Que mistério!
Bem que a ricota
poderia ser gostosa. Alimento, daqueles que a gente enche a boca, mal consegue
mastigar.
E se, a ricota... Hum!
Quem sabe... Ela poderia ter um
flerte com o Parmesão.
Seus filhos mais
saborosos seriam o Ricotão e a Parmecota.
Tudo mudaria! Até na pizza, a ricota reinaria.
Senhor! Aceita
pizza de ricota com tomate seco?
Hum! Adeus amarga rúcula! Não sei, se combina. Mas aceito sim!
A ricota ameniza a
angústia feminina. Pois as mulheres teimam em dizer, que precisam perder dois
quilos. Uma ricotinha, sempre cai bem nessas horas!
Santo queijinho!
Mas fazer o que.
Agora, esse laticínio
sem gosto, faz parte da minha vida.
Está alojada em
minha geladeira. Se achando a dona do pedaço.
Às vezes por
inteira, outras pela metade.
Mas está ali,
esperando o grande parceiro pão integral.
Pois, é preciso.
E nada melhor, que os
conselhos da ricota, pra gente entender que precisamos viver saudavelmente.
Mudar hábitos e
escolhas.
A ricota esta ali, tranquila,
na dela.
Eu aqui! Com dez
quilos a menos e um desejo enorme de emagrecer ainda mais, com muita saúde, é claro.
É! Essa ricota sem
sabor, sem saber.
Deu um gosto
delicioso pra minha vida.
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